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São Luís 399 anos: Procura-se um prefeito!

No seu aniversário, São Luís agoniza com várias mazelas sociais, basta querer olhar e vivenciará uma nova.
Vem aí, a velha política do asfalto na porta (ainda no papel), uma cachaça para tentar iludir e maquear 03 anos de descaso.
Veja a criatividade de um amigo do Facebook:


Concurso da Prefeitura de São Luís

http://conversadefeira.blogspot.com/

Dados do IBGE desmoralizam afirmação de Roseana de que no Maranhão “não tem pobre”


A governadora Roseana Sarney, não sei se por desinformação, cinismo ou puro deboche, mentiu da forma mais descarada possível ao afirmar que no Maranhão “não tem pobre coisa nenhuma”. Pura lorota, é querer subestimar a inteligência do maranhense, a não ser que a governadora estivesse se referindo à própria família.
A declaração dada por Roseana ocorreu durante a inauguração da UPA do Vinhais na semana passada. Pois bem, no sentido de comprovar que a informação é falsa, republicamos uma matéria publicada no UOL que, a partir de dados divulgados pelo IBGE, desmoraliza o que a governadora disse. Bem que ela poderia ter ficado sem essa.
Maranhão concentra mais miseráveis
O Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes – mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE.
O conceito de miséria foi estabelecido oficialmente na semana passada pelo governo federal, que resolveu considerar em estado de pobreza extrema quem ganha até R$ 70 por mês.
O segundo pior Estado é o Piauí, com 21,3% dos moradores ganhando até R$ 70 mensais. Em terceiro, vem Alagoas, com 20,3%.
Na outra ponta, o Estado com menor nível de miseráveis é Santa Catarina. De seus 6,2 milhões de habitantes, 103 mil estão na linha da pobreza extrema, o que representa 1,6% da população.
Em segundo lugar, vem o Distrito Federal, com 1,8% de miseráveis. São Paulo está em terceiro, com 2,6%. O Rio de Janeiro tem um índice de 3,7% de pessoas vivendo com até R$ 70 por mês. País tem 16,2 milhões vivendo com menos de R$ 70.
O Brasil tem 16,2 milhões de pessoas vivendo em condições extremas de pobreza. Isso representa 8,5% dos 191 milhões de habitantes do país. Na terça-feira da semana passada, o Ministério do Desenvolvimento Social estabeleceu o valor de R$ 70 per capita ao mês como referência para definir quem são os brasileiros mais carentes.
Por essa medida, a região Nordeste é a que conta com mais pessoas em extrema pobreza. São 18,1% da população, em comparação com os 8,5% nacionais. Em seguida aparecem o Norte (16,8), Centro-Oeste (4), Sudeste (3,4) e Sul (2,6).
Os números, baseados em dados do Censo 2010, ajudarão a formular o plano Brasil Sem Miséria, uma das principais bandeiras eleitorais da presidente Dilma Rousseff.

A POBREZA EXTREMA NO BRASIl
População que recebe até R$ 70 por mês

LOCALGANHAM ATÉ R$ 70/MÊS% DA POPULAÇÃO TOTAL
Maranhão1.691.18325,7
Piauí665.73221,3
Alagoas633.65020,3
Pará1.432.18818,9
Amazonas648.69418,6
Acre133.41018,2
Ceará1.502.92417,8
Bahia2.407.99017,2
Roraima76.35817,0
Paraíba613.78116,3
Pernambuco1.377.56915,7
Sergipe311.16215,0
Rio Grande do Norte405.81212,8
Amapá82.92412,4
Tocantins163.58811,8
Rondônia121.2907,8
Mato Grosso174.7835,8
Mato Grosso do Sul120.1034,9
Minas Gerais909.6604,6
Espírito Santo144.8854,1
Rio de Janeiro586.5853,7
Goiás215.9753,6
Paraná306.6382,9
Rio Grande do Sul306.6512,9
São Paulo1.084.4022,6
Distrito Federal46.5881,8
Santa Catarina102.6721,6
Brasil16.267.1978,5
Fonte:http://www.jornalpequeno.com.br/blog/johncutrim

Vergonha: Governo Roseana apresenta proposta de reajuste abaixo do Piso e parcelado em quatro anos


A proposta de tabela salarial apresentada pelo governo do Estado ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão – SINPROESEMMA não atende à determinação da Lei 11.738/2008, que estabelece o piso salarial nacional, no valor de R$ 1.187,00 para o vencimento inicial da carreira do magistério.
De acordo com a proposta do governo, apresentada na reunião da mesa de negociação permanente, os educadores teriam um reajuste de 26% escalonado em quatro anos e incorporação de 80% da Gratificação por Atividade do Magistério (GAM). A gratificação, atualmente de 100%, já é uma conquista dos trabalhadores, porém ainda não incorporada aos salários.
Pela tabela do governo, o vencimento do professor em início de carreira, na primeira referência da tabela salarial, que atualmente é de R$ 854,98 (já incluídos os 100% da GAM), com o pagamento, este ano, da primeira parcela do reajuste proposto, ficaria no valor de R$ 902,02. Para os trabalhadores que estão na 19ª referência da tabela, com mais tempo de trabalho e que atualmente tem vencimento no valor de R$ 1.631,69 (com a gratificação), ficaria com o salário no valor de R$ 1.721,43.

Representantes do governo e diretores do Sindicato na reunião ocorrida na vice-governadoria.
No pagamento da última parcela do escalonamento proposto pelo governo, daqui a quatro anos, com a incorporação de 80% da gratificação, o vencimento inicial da carreira ficaria no valor de R$ 1.077,27 – valor abaixo do piso determinado em Lei – e da 19ª referência ficaria no valor de R$ 2.055,93.
A proposta, de antemão, foi rechaçada pela direção do SINPROESEMMA. “A tabela apresentada pelo sindicato ao governo, na semana passada, esta, sim, com base no piso determinado pelo Ministério da Educação (MEC), sequer foi avaliada pelo governo, que nos apresentou uma proposta simulada que foge totalmente dos parâmetros estabelecidos em Lei”, disse o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro.
De acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou recentemente a constitucionalidade da Lei do Piso, os estados e municípios devem pagar imediatamente o piso de R$ 1.187,00 para os professores. “Temos, a nosso favor, uma determinação legal que obriga os governos a pagarem, de imediato, o valor de 1.187,00 como vencimento inicial da carreira e o governo do Maranhão apresenta proposta de pagar o valor de R$ 1.077,00, abaixo do piso atual, daqui a quatro anos. Não podemos aceitar a proposta desta forma”, argumenta o presidente.
O sindicalista ressalta ainda que, com essa proposta, “o governo não considera o piso atual determinado em Lei, que já é devido ao trabalhador, e não considera também as correções que esse valor terá, ano a ano, propondo nesse momento uma tabela estanque, jogando para frente, em quatro anos, um reajuste abaixo do percentual que já é devido aos trabalhadores”.
“A direção do sindicato vai reunir para discutir os detalhes da proposta, mas, de antemão, já adiantamos que não abrimos mão do que está determinado em Lei. Esperamos que o governo reveja a sua proposta e apresente um novo posicionamento na reunião, agendada para a próxima segunda-feira”, informa Pinheiro.
Depois da reunião com o governo, no próximo dia 12, a direção do sindicato vai avaliar quais serão os próximos passos da luta pela aplicação do piso salarial. “Por enquanto, está mantida a paralisação das atividades no próximo dia 16, como parte da jornada de luta iniciada em agosto, depois veremos”, concluiu o presidente. (Com informações do site do Sinproesemma)

“Sarney, ladrão, devolve o Maranhão” foi um dos hits da Marcha Contra a Corrupção


A Marcha Contra a Corrupção, convocada pelas redes sociais na internet, ofuscou o desfile comemorativo do 7 de Setembro, em Brasília, historicamente marcante por causa da participação do presidente da República e das Forças Armadas.
Cerca de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, caminharam ontem por uma via da Esplanada dos Ministérios para protestar contra a série de escândalos que marcam a política contemporânea brasileira. No mesmo momento, a presidente Dilma Rousseff estreava, do outro lado da rua, no papel de primeira mulher presidente a comandar a cerimônia nacional do Dia da Pátria.

Vestidos de preto, com narizes de palhaço, caras pintadas de preto, faixas e cartazes contra a corrupção, os manifestantes criticaram a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), na semana passada, o voto secreto no Congresso, os recentes escândalos de corrupção no governo e a manutenção do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no comando do Legislativo. Pediram até a destituição de Ricardo Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Para Zuleika Loureiro, de 64, o ato serviu para reclamar de dois dos sobrenomes mais famosos da política nacional. “Esse caso da Jaqueline Roriz é uma vergonha. O Sarney também é uma vergonha, ele é dono do Maranhão.”
“Sarney, ladrão, devolve o Maranhão” foi um dos hits da manifestação. Alguns dos cantos foram puxados pelo estudante Igor Tinto Janix, de 23 anos. Megafone à mão, tentava controlar a velocidade da passeata, como um diretor de harmonia em desfile de carnaval.
“Estamos cansados de tanta corrupção e safadeza explícitas. Já são 500 anos de corrupção mas antes tinham preocupação de esconder, agora está tudo explícito”, afirmou Igor, que diz ter votado em Marina Silva (ex-PV) no primeiro turno do ano passado e nulo no segundo.
O protesto saiu do Museu da República e caminhou até o Congresso Nacional, ou seja, de um ponto a outro da Esplanada dos Ministérios. Jovens representam a maior parte dos manifestantes, mas também há crianças e idosos. (Com informações das Agências)