BRASÍLIA – O ministério do Esporte está cobrando R$ 3,1 milhões do policial militar João Dias Ferreira, que está preso desde o ano passado por desvio de recursos federais e, neste fim de semana, em reportagem da revista Veja, acusa o ministro Orlando Silva de montar e operar um esquema de corrupção na pasta.
O dinheiro que o ministério tenta reaver foi repassado à Associação João Dias de Kung Fu e à Federação Brasiliense de Kung Fu. As entidades assinaram acordo com o Esporte, em 2005 e 2006, respectivamente, para participar do programa Segundo Tempo. Neste programa, os conveniados são financiados para atender jovens e crianças com atividades esportivas depois das aulas.
Segundo o ministério, porém, não teria havido prestação de serviços pelas entidades. A pasta suspendeu os repasses em junho de 2010 e decidiu fazer uma investigação específica sobre o que aconteceu, chamada de Tomada de Contas Especial.
O processo foi enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU). Neste processo, o Esporte diz que João Dias e as duas entidades precisam devolver R$ 3,1 milhões. A descoberta das irregularidades custou ainda uma ação civil pública contra o policial, ajuizada pelo Ministério Público Federal.
Para Orlando Silva, estes são as motivações de João Dias para ter contado a Veja que haveria suposto esquema corrupto no ministério. “A reportagem é uma farsa. A fonte é um bandido, um criminoso”, disse Silva em entrevista neste sábado (15) em Guadalajara, no México, onde, desde o dia anterior, estão sendo realizados os Jogos Panamamericanos.
Na reportagem, João Dias diz que 20% de todos os convênios do Segundo Tempo eram desviados, por determinação de Silva, para abastecer o PCdoB, partido do ministro e do policial. A matéria diz ainda que o próprio Silva receberia na garagem do ministério verba desviada. Quem faz esta denúncia específica é um funcionário de João Dias, Célio Soares Pereira.
Depois da publicação da reportagem neste sábado (15), o ministro do Esporte procurou a presidenta Dilma Rousseff para dizer que as denúncias não passam de “calúnia” feita por “pessoa desqualificada”. Também pediu ao colega da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal apure as denúncias.
Ele disse que também vai entrar com ação penal contra os personagens da reportagem. “Não podemos ser paralisados por alguém que faz um ataque vão e que, infelizmente, consegue espaço para repercutir”, disse Silva.
O dinheiro que o ministério tenta reaver foi repassado à Associação João Dias de Kung Fu e à Federação Brasiliense de Kung Fu. As entidades assinaram acordo com o Esporte, em 2005 e 2006, respectivamente, para participar do programa Segundo Tempo. Neste programa, os conveniados são financiados para atender jovens e crianças com atividades esportivas depois das aulas.
Segundo o ministério, porém, não teria havido prestação de serviços pelas entidades. A pasta suspendeu os repasses em junho de 2010 e decidiu fazer uma investigação específica sobre o que aconteceu, chamada de Tomada de Contas Especial.
O processo foi enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU). Neste processo, o Esporte diz que João Dias e as duas entidades precisam devolver R$ 3,1 milhões. A descoberta das irregularidades custou ainda uma ação civil pública contra o policial, ajuizada pelo Ministério Público Federal.
Para Orlando Silva, estes são as motivações de João Dias para ter contado a Veja que haveria suposto esquema corrupto no ministério. “A reportagem é uma farsa. A fonte é um bandido, um criminoso”, disse Silva em entrevista neste sábado (15) em Guadalajara, no México, onde, desde o dia anterior, estão sendo realizados os Jogos Panamamericanos.
Na reportagem, João Dias diz que 20% de todos os convênios do Segundo Tempo eram desviados, por determinação de Silva, para abastecer o PCdoB, partido do ministro e do policial. A matéria diz ainda que o próprio Silva receberia na garagem do ministério verba desviada. Quem faz esta denúncia específica é um funcionário de João Dias, Célio Soares Pereira.
Depois da publicação da reportagem neste sábado (15), o ministro do Esporte procurou a presidenta Dilma Rousseff para dizer que as denúncias não passam de “calúnia” feita por “pessoa desqualificada”. Também pediu ao colega da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal apure as denúncias.
Ele disse que também vai entrar com ação penal contra os personagens da reportagem. “Não podemos ser paralisados por alguém que faz um ataque vão e que, infelizmente, consegue espaço para repercutir”, disse Silva.
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